Na próxima segunda-feira, 12 de julho, começa a fase presencial dos estudos socioeconômicos que estão em desenvolvimento na Região 3 da Bacia do Paraopeba. Nessa etapa, as equipes formadas por pesquisadores do Instituto CP2, e supervisionadas pelos técnicos do Nacab, vão visitar algumas residências nas comunidades atingidas e propriedades para levantar informações. O foco agora é alcançar quem não participou na etapa em que a pesquisa foi feita por telefone e, assim, ampliar a participação das pessoas atingidas.
“Essa pesquisa visa levantar os danos à saúde, práticas alimentares, ao lazer, ao trabalho e a renda, dentre outros danos socioeconômicos causados pelo desastre-crime da Vale que afetou a vida das pessoas e comunidades que vivem no entorno do rio Paraopeba”, explica a analista da Gerência de Socioeconomia e Cultura do Nacab, Leila Regina da Silva.
Todas as informações levantadas pela pesquisa serão organizadas pelo Nacab para compor a Matriz de Danos. Essa construção será amplamente debatida com as pessoas e comunidades atingidas até que chegue a um conjunto de danos que precisam ser reconhecidos e tenham seus valores indicados para fins de indenização.
O que é a Matriz de Danos?
É um instrumento de registro cuidadosamente construído pelas Assessorias Técnicas Independentes (ATIs) que lista, identifica e organiza os danos sofridos pelas pessoas, famílias e comunidades atingidas pelo rompimento de barragens de mineração. Nela serão inseridas informações levantadas junto às pessoas e comunidades atingidas, com o objetivo de estabelecer os parâmetros de valoração dos diversos danos, para fins de indenização.
Tira-dúvidas sobre Pesquisa Socioeconômica (clique aqui para acessar)
Prevenção contra covid
Atenção: os(as) pesquisadores(as) da CP2 seguem protocolos de saúde para prevenção da covid-19.
Pedimos às pessoas que forem receber os profissionais que sigam as seguintes medidas de segurança* indicadas pela Organização Mundial da Saúde:
- Utilize máscara de proteção o tempo todo;
- Não compartilhe objetos ou utensílios;
- mantenha distanciamento de no mínimo um metro e meio de cada pessoa da equipe.
*Mesmo quem já se vacinou deve seguir com esses cuidados.
Prevenir ainda é a melhor forma de controle e proteção contra a disseminação do coronavírus.
Ouça o áudio desta matéria:
Texto: Marcio Martins/Assessoria de Comunicação da ATI R3 Nacab