Publicado pelo Governo de Minas, o documento, bastante extenso, traz pontos que podem interessar a Região 3
A falta de participação e transparência da reparação socioambiental é recorrente em reuniões e conversas nas comunidades e com as pessoas atingidas. Com o intuito de tirar dúvidas e apresentar dados sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMAD), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), divulgaram uma publicação com as ações de recuperação realizadas na bacia do rio Paraopeba, desde o crime da Vale, em janeiro de 2019, no balanço dos 5 anos do rompimento.
Por se tratar de um conteúdo extenso, destacamos alguns temas que avaliamos ser de maior interesse das pessoas da região 3, como algumas atualizações do Plano de Reparação Socioambiental (entre as páginas 5 e 8), o diagnóstico e avaliação de impactos, quais os planos e programas de reparação (entre as páginas 9 e 12), os Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana (na página 54), o Monitoramento da Qualidade da água (entre as páginas 57 a 66), e a Conservação da Biodiversidade e Restauração Florestal (entre as páginas 69 a 76).
Veja aqui a cartilha completa.
O Plano de Reparação Socioambiental da Bacia do Rio Paraopeba foi validado em fevereiro de 2023, pelos Compromitentes do Acordo Judicial de Reparação Integral (Governo de Minas Gerais, Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais e Defensoria Pública de Minas Gerais), com atualização definida para 2024, com as readequações do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e da Auditoria, mais a conclusão e a validação dos inventários de nascentes, assim como revisões a partir de estudos para a caracterização pré-rompimento.
Texto: Marcos Oliveira
Imagem: Nacab
Edição: Leonardo Dupin e Fabiano Barroso