O Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável – INSEA é uma entidade de assessoria técnica especializada, sem fins lucrativos, de atuação de âmbito nacional, criada em 2001, com sede em Belo Horizonte/MG. Tem como missão promover o desenvolvimento sustentável privilegiando a inclusão social de pessoas e a defesa dos seus direitos.
Nos últimos anos, O INSEA vem atuando para construir outro modelo de desenvolvimento territorial sem a dependência estrutural da mineração, buscando integrar a defesa dos direitos, as iniciativas de produção de alimentos saudáveis e agroecológicos (hortas comunitárias), a geração de energias renováveis (óleo de macaúba, óleos de fritura, biogás), a recuperação de áreas degradadas e nascentes, o tratamento do lixo urbano com destinação adequada, o reuso e reaproveitamento, consumo consciente, entre outras iniciativas locais.
O INSEA é parceiro do Nacab na construção da Assessoria Técnica Independente da Região 3 da bacia do Paraopeba.
O Instituto Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Sustentabilidade, ou Instituto Sustentar, é uma organização não governamental sem fins lucrativos e econômicos, fundada em 2006, voltada à promoção e implementação, em ambientes rurais e urbanos, do desenvolvimento sustentável e da economia solidária como alternativa econômica.
As ações e metodologias de trabalho adotadas pelo Instituto Sustentar visam o protagonismo e autonomia de grupos e comunidades, acreditando ser esse o principal caminho para a real soberania de povos que lutam tanto pela transformação socioambiental de seus territórios quanto pela criação de projetos de vida que valorizam o desenvolvimento integral do ser humano.
O Instituto Sustentar compõe a Assessoria Técnica Independente da Região 3 da bacia do Paraopeba junto ao Nacab. Acesse aqui o site do instituto.
O Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) começou a ser organizado em 2012, no estado do Pará, no enfrentamento ao Projeto Grande Carajás da empresa Vale. A expansão intensa da atividade mineradora na última década no Brasil causou, na mesma proporção, violações aos Direitos Humanos e conflitos nos territórios onde a mineração se estabelece. Diante deste quadro, um conjunto de militantes ligados à Articulação da Via Campesina Brasil passaram a se dedicar à construção de um movimento que se dedicasse exclusivamente a lidar com o complexo da mineração no Brasil..
O MAM possui dois grandes objetivos: organizar as populações atingidas pelos projetos de mineração e debater na sociedade o modelo mineral primário exportador em que vivemos no Brasil. Atualmente, o movimento se organiza em nove estados: Pará, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) tem uma longa história de resistência, lutas e conquistas. Nasceu na década de 1980, por meio de experiências de organização local e regional, enfrentando ameaças e agressões sofridas na implantação de projetos de hidrelétricas. Mais tarde, se transformou em organização nacional e, hoje, além de fazer a luta pelos direitos dos atingidos, reivindica um Projeto Energético Popular para mudar pela raiz todas as estruturas injustas desta sociedade.
O MAB é definido como um movimento de caráter nacional, autônomo, de massa, de luta, com rostos regionais, sem distinção de cor da pele, gênero, orientação sexual, religião, partido político ou grau de instrução. É uma organização com participação e protagonismo coletivo em todos os níveis, cujo objetivo é organizar os atingidos por barragens (antes, durante ou depois da construção dos empreendimentos) para defender os direitos dessas populações.