Nesta terça-feira, 29/04, a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de MG promoveu uma audiência sobre a saúde das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Brumadinho.
Participaram representantes das pessoas atingidas de toda a bacia do Paraopeba, lideranças das quatro ATIs que atuam na região (Nacab, Guaicuy, AEDAS e INSEA), além de representantes da Rede de Atingidos da R3 (Abdalah Nacif, Marilei Aparecida Alves e Rogério Gianetti), do Ministério Público e da Defensoria do Estado de MG, do MAB (Movimentos dos Atingidos por Barragens) e de outros movimentos que lutam contra a mineração predatória.
Ao longo da audiência, a Fiocruz, que vem realizando estudos no município de Brumadinho, apresentou dados que evidenciam os impactos e os danos à saúde física e mental das pessoas atingidas, em razão da exposição a contaminantes como arsênio e manganês.

Dentre os encaminhamentos propostos, foram cobradas ações do Estado para monitorar a água e fazer com que o SUS seja mais atuante. Além disso, houve um questionamento sobre o fato de que os ERSHRE, os estudos de avaliação de risco à saúde humana e risco ecológico, estejam parados há cinco anos em sua fase 1 – sendo que a empresa contratada pela Vale para realizar os estudos foi destituída no final do ano passado, justamente por sua lentidão em apresentar resultados.

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