NACAB - Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens

Ministério Público divulga orientações sobre a enchente no Rio Paraopeba

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Passado um ano do crime socioambiental da Vale em Brumadinho, o Rio Paraopeba permanece contaminado, com suas águas sem condições de uso para consumo próprio ou agricultura e pecuária. Segundo o relatório emitido pela Fundação SOS Mata Atlântica no sábado, 25 de janeiro, nenhum dos 23 pontos coletados para análise, ao longo dos 356 quilômetros do rio percorridos pela equipe, apresentou qualidade boa ou ótima, enquanto em 11 pontos os rejeitos e contaminantes não permitem sequer a presença de vida aquática.

Foto: Geraldo Goulart Neto

Após uma visita às estruturas de contenção de rejeitos do Rio Paraopeba, o Ministério Público de Minas Gerais emitiu, no dia 27 de janeiro, um documento com orientações às comunidades, que além da questão da contaminação são ainda atingidas pelas enchentes que assolam Minas Gerais neste mês de janeiro. Segundo o documento, o MP acionou as instituições competentes para a emissão de protocolos para adoção em proteção à saúde humana e animal, mas enquanto isso recomenda que as comunidades sigam os seguintes procedimentos:

1) Evitar o contato com as águas do Rio Paraopeba e com materiais trazidos pela enchente;
2) Caso haja contato com a água, que seja registrada ou anotada a situação, se possível com fotos e vídeos, informando data, hora, local, tempo de contato, etc. Se após o contato for percebida alguma alteração de saúde ou mal-estar, deve ser  procurado atendimento médico.
3) Documentar com fotos, vídeos, declarações dos moradores ou registros por escrito, os danos vividos, por exemplo: as ruas atingidas, até onde as águas chegaram, os móveis e imóveis afetados ou danificados, quintais ou plantações inundados ou cobertos por lama. É importante que conste desses relatos a data e o local/endereço da ocorrência;
4) Também é importante registrar detalhadamente caso o transbordo das águas tenha trazido alguma modificação no ambiente não observada em enchentes anteriores;
5) Orientamos também que, sempre que possível, as pessoas tentem proteger os documentos de identificação, evitando a necessidade de procedimentos para obtenção de segunda via.

O documento pode ser lido na íntegra clicando aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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